A prática do Yoga durante a gestação facilita a mulher a tomar consciência do corpo grávido, ameniza os desafios da gestação, desperta o entendimento do canal de parto e cria intimidade com o próprio corpo para facilitar o trabalho de parto.

Essa prática conduz a mulher para autonomia a partir da consciência corporal, reconhecimento e aceitação da sua própria força. Fortalece e traz consciência do assoalho pélvico;  ameniza os desconfortos na gestação como na coluna lombar e no nervo ciático; amplia a respiração, diminuindo a ansiedade. Além de abrir um espaço de silêncio e contato com o bebê, ampliando a consciência do significado de gerar uma vida dentro de si.

Quando começar?

Com liberação médica e quando a mulher se sentir disposta.

No primeiro trimestre, a prática é mais suave, focada na respiração, consciência corporal, alongamentos e contato com o bebê.

No segundo trimestre, em geral a mulher já está se sentindo mais disposta e com mais energia para praticar, então o foco da prática passa a ser o fortalecimento muscular das pernas, períneo e assoalho pélvico, reconhecimento do canal de parto, contato com o bebê e aceitação do corpo em transformação.
 
Durante o terceiro trimestre, a gestante vai mergulhar no contato com o bebê, na consciência da sua pélvis e suas possibilidades de movimento. O foco da prática passa a ser a entrega do corpo da mulher para a gravidez e confiança na sua capacidade de parir. A partir da 36ª semana, o trabalho é complementado com a presença do(a) companheiro(a): com até quatro aulas com o objetivo de facilitar a transição de casal para pais, apresentar um pequeno repertório de posturas, toques e massagem para o(a) companheiro(a) poder auxiliar a gestante no trabalho de parto e principalmente sintonizar o casal para esse momento.

Na reta final da gravidez,o acompanhamento junto à mulher passa a ser com thai massagem, abhyanga e eutonia para facilitar a entrega  para o parto, diminuir os desconfortos do corpo e abrir espaço para facilitar a chegada do bebê.